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Blog

MMadalena Castro

Atualizado: 8 de mai. de 2020

Nestes dias de trabalho à distância, temos continuado as nossas aulas de Artes, para as quais pedimos para virem preparados com materiais como lápis e borracha, tintas, lápis de cera ou de cor, canetas, elásticos, paus de espetadas, cola... Quando não há em casa, tentamos dar alternativas, mas e se não houver cola?

A minha Avó sempre despertou em mim um fascínio enorme… Pela criatividade imensa, pela variedade de materiais que transforma, pelas suas mãos sempre ocupadas. Tudo o que faz falta, faz-se. Não por necessidade, mas pelo gozo que dá poder criar.

Desde pequenina que à minha volta via e usava coisas feitas pelos meus Avós.

O escadote de madeira do escritório do meu Avô, ou a cadeirinha alta (para os pequeninos comerem à mesa): todos sabíamos que tinham sido feitos pelos Avós na oficina. E fui crescendo vendo a naturalidade com que novas coisas iam sendo criadas, outras tantas consertadas. Uma moldura sem querer ficava com o vidro partido e a minha Avó ia buscar um vidro grande, uma ponta de diamante e outras ferramentas para partir o vidro à medida, e a moldura voltava como nova para a parede.

Quando quis ir passar uma temporada com os meus Avós, no Verão, e com o meu primeiro filhinho ainda bebé, foram à oficina buscar uma madeira e poleias para  improvisar uma 'guarda' para o neto não cair da cama.

No escritório da minha Avó o estirador tem sempre um trabalho a meio... Sempre que acaba um, começa outro. Com tantas gavetas, armários com caixas, estantes com arquivadores, cada coisa com etiqueta a identificar o conteúdo… Muitos registos (de Nossa Senhora e outros Santos) a vi fazer ali. E muitas vezes tem também uma panelinha, com uma espécie de geleia esbranquiçada, com uma colherzinha de pau e um pincel: é a cola de farinha!

Fui pedir à minha Avó para vos ensinar a todos como fazer! O vídeo é muito caseiro, mas para mim é um tesouro...!



Madalena Fontoura

Fátima, é grande, é próxima, é única, é universal, é de cada um.

Fátima é o lugar, a memória, a celebração, o regresso, a esperança, o refúgio.

Fátima é a brancura, a simplicidade, o silêncio, a vibração do real.

Fátima é a Mãe à nossa espera, o Filho que Ela nos dá, os pastorinhos, incrivelmente pequenos e grandes, a Irmã Lúcia, irmã mais velha da nossa fé.


Fátima são os Papas, os sacramentos, os cantos, os lenços, as velas, as lágrimas.

Fátima é a presença.


Fátima sou eu, sem disfarces, diante do Mistério bom que me faz, me espera e me visita.

Para que neste mês nada se perca na distância, convido-vos para cinco encontros de meia hora, quatro dos quais filmados, que poderão ver quando e onde vos convier, sozinhos , em família ou em grupo.

O quinto encontro, em tempo real, acontecerá se houver gosto, perguntas, interessados. Nestes encontros, relembro a história, os protagonistas, as orações e alguns documentos menos conhecidos.

São relatos cheios de imagens. Parece-me que dão para várias idades, embora não tenha tido a preocupação de falar para crianças pequenas.

Vamos, então, juntos, como PEREGRINOS DE FÁTIMA.





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