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Foto do escritorColégio de S. Tomás

A Fundação da Sociedade Agrícola Herdade Maria da Guarda premiou os alunos que se distinguiram pelo seu mérito, pelas notas que obtiveram e pela qualidade do trabalho escrito e oral que desenvolveram no âmbito da candidatura ao Prémio Gaudium Magnum.


O vencedor deste ano foi o Gonçalo Coelho e a Maria Pignatelli e o Francisco Ferreira Pires viram renovados os seus prémios.


Este desafio foi proposto a alguns alunos de vários colégios pela Fundação e consiste no desenvolvimento de um trabalho individual que poderá tratar de variados temas, neste ano nomeadamente a ética e os valores cristãos, a história e cultura portuguesa, e diversos assuntos da atualidade, tanto no Mundo como em Portugal.


Depois de realizar o trabalho, no qual fomos acompanhados por um mentor, neste caso um professor do colégio, enviámo-lo para ser avaliado. Aos dois alunos cujos trabalhos foram considerados melhores é entregue o prémio Gaudio Magnum: uma bolsa para um ano letivo inteiro, que é entregue ao colégio, para os alunos que precisam de bolsa de estudo para cá aprenderem.


Os temas propostos foram: 1. Que futuro para Portugal: estreitar a integração europeia, recuperar a relação com os países lusófonos? 2. V Império: cumprido ou por cumprir? Portugal e a sua missão providencial.; 3. Que papel para a ética cristã no Estado laical: sobrevive o tronco sem a raiz? e 4. Liberdade e o mundo digital: conciliação possível ou luta desigual?


No Colégio, tenho tido a oportunidade, especialmente ao longo do liceu, de estudar mais aprofundadamente a história de Portugal. Visto a importância da discussão sobre o futuro das relações internacionais de Portugal, decidi responder à pergunta: Que futuro para Portugal: estreitar a integração europeia, recuperar a relação com os países lusófonos?


Abordei o meu trabalho de forma utilitarista: o que é que seria melhor para Portugal, tanto economicamente e socialmente, mas também procurando perceber a missão que Portugal tem no Mundo e as suas obrigações morais. Com a ajuda do Padre Ramiro aprendi muito com este trabalho e sobre o tema proposto, especialmente acerca da União Europeia, da qual antes pouco conhecia. Também fui incentivado pelo Padre Ramiro a ter um olhar menos materialista acerca do trabalho e sobre as outras coisas.


(…) Este trabalho obrigou-nos a um esforço para nos elevarmos ao nível dos temas e incentivou a curiosidade e interesse pelos assuntos que tratámos. Por isto, quero agradecer profundamente pela oportunidade que nos foi dada de desenvolver o nosso conhecimento destes temas interessantíssimos, e pela possibilidade de poder ajudar os nosso colegas bolseiros. Muito obrigado!


Gonçalo Coelho

Foto do escritorColégio de S. Tomás

Data de longe a ideia de santificar pela oração e por maior generosidade o período do Natal.


Se é verdade que para receber a Jesus é necessária a purificação dos pecados, também é certo que a expectativa da vinda de Jesus convida à esperança e à alegria. A Igreja manda omitir o Glória e usa o roxo, mas continua a cantar Aleluia; as suas orações litúrgicas procuram preparar as almas, mas tendem principalmente a exaltar a esperança.


E durante todo o Advento, cada dia é iluminado pelo pensamento de Maria, que ora connosco e espera o divino Infante.


No divino Infante contemplamos o admirável mistério de um Deus que Se faz homem, para que os homens se tornem divinos; o Filho que se faz escravo, para que os escravos se tornem filhos.


Na Carta Apostólica “ADMIRABILE SIGNUM”, sobre o significado e o valor do Presépio, o Papa Francisco diz o seguinte:


O SINAL ADMIRÁVEL do Presépio, muito amado pelo povo cristão, não cessa de suscitar maravilha e enlevo. (...) Ao mesmo tempo que contemplamos a representação do Natal, somos convidados a colocar-nos espiritualmente a caminho, atraídos pela humildade d’Aquele que Se fez homem a fim de Se encontrar com todo o homem, e a descobrirmos que nos ama tanto, que Se uniu a nós para podermos, também nós, unir-nos a Ele (AS, 1).

Perante esta prova de humildade, reconheço que é urgente mexer-me, constranger a minha inércia, erguer-me do sono, da rotina, da indiferença…


Parece-me que a ciência do presépio é fácil de beber. O Mestre é um menino amável, que sorri. A lição é curta. A Palavra eterna, para se acomodar à minha pobre inteligência rebelde, reduziu-se às dimensões mais estreitas… Mas, infelizmente, parece que essa lição ainda não foi bem percebida pelos meus ouvidos.


Às vezes, parece-me que a cena do Presépio não passa de uma encenação cultural que faz parte do “movimento” da quadra festiva do final do ano civil. Que me diz o Menino sobre isso? Oh, Ele ainda não sabe falar; não diz palavras. Nem tão pouco José, e Maria ainda menos… todos se calam no presépio. Há só que olhar…


Abro bem os olhos e fixo o Presépio. O que vejo? Um estábulo, pobres animais, palhas conspurcadas. Lá no fundo da manjedoura dos cordeiros, está deitado o Cordeiro de Deus! O Rei do mundo envolto em panos.


Ah! Que cenário tremendo! Aqui expira toda a minha bagagem de vaidade, de arrogância, prepotência. Vejo quão embaraçosa, incómoda e sem sentido é a minha megalomania ao pé do presépio em que repousa o Verbo de Deus!


Agora percebo por que o presépio tem o poder de enlevar e transportar para o mundo do maravilhoso e convencer de que Deus não me ama só de palavras. “A palavra fez-Se carne e veio habitar no meio de nós". Percebo que “o presépio não é para ser somente admirado, mas, sobretudo, para ser rezado”. Ao contemplá-lo com os olhos da fé, nascem em mim vários sentimentos.


Faz sentido que me falem da necessidade da purificação dos pecados para receber a Jesus; purificado, o convite à esperança e à alegria que a expectativa da vinda de Jesus me faz, terá outro sabor.


Portanto, se o presépio não me ensina a renúncia absoluta ao finito, ao criado, então sou louco e cego.


Na companhia dos pastores, revestidos de seus sentimentos e envolvidos pela mesma luz daquela “noite feliz”, aproximemo-nos do presépio onde encontraremos Jesus, deitado na manjedoura, Maria e José. Festejemos o Natal unidos à Sagrada Família, trazendo-a para a intimidade das nossas famílias.


Padre Adelino Prata (Capelão 1.º ciclo)



No dia 15 de dezembro o Padre Adelino abençoou os presépios do 2.º ano das Conchas.





Foto do escritorColégio de S. Tomás

Atualizado: 18 de dez. de 2020

Foi no dia 11 de dezembro, na Igreja dos Jerónimos, que se realizou o Festival of Lessons and Carols, uma tradição do nosso Primeiro Ciclo.


Este ano, a Schola Cantorum do Colégio de S. Tomás, constituída por alunos mais velhos do nosso Colégio e por cantores adultos profissionais, incluindo professores de Música do Colégio, acompanhou os alunos do terceiro e do quarto ano a cantar neste concerto de canções tradicionais de Natal.


Este concerto possibilitou uma vivência musical intensa, a consciência de pertença a uma bela obra e foi oportunidade de grande aprendizagem para estes alunos do primeiro ciclo.


Para todos os que assistiram e participaram, esperamos ter sido uma forma de ajudar cada um a preparar-se para o nascimento de Jesus e a viver esta espera com beleza e verdade.


Michelle Rollin Rodrigues (Professora de Música do 1.º ciclo)


"Que Graça que é estarmos aqui juntos hoje.


Podermos celebrar o início do advento através da beleza, não só desta igreja como das músicas que vamos ouvir, é, certamente, uma bênção na vida de todos nós: fomos e somos abençoados!

O advento define-se pela espera. Olhar para este tempo de espera, sabendo que Ele vai nascer, mas tendo já a graça de saber que também Ele morreu para que fôssemos salvos permite-nos olhar para este tempo com uma alegria renovada.


Esta espera significa então esperança e certeza. A certeza que vencemos, que sobre qualquer mal, vem uma super abundância do bem.



Esperemos que o menino nasça, certos que já fomos salvos. Certos que fomos feitos para a vitória, para, juntos, a celebrarmos.


Carol significa cântico de Natal, testemunha a alegria, a festa, o encontro.



Ouvimos estas músicas porque sabemos que esperar, ainda mais nos dias de hoje, é uma coisa tão difícil. O mundo é imediato, quase tudo é instantâneo e com um clique e agora um zoom posso aceder e estar em qualquer parte do mundo.


Que as músicas que agora vamos ouvir, cantadas pelos vossos queridos filhos, nos ajudem a recuar, a centrar no que realmente é essencial: o nascimento do nosso salvador. Deixemos educar também por eles.


Que este tempo seja uma espera activa, viva, rezada e atenta a tudo o que nos rodeia. Que este tempo seja, um tempo de, conscientemente, darmos Glória a Deus!


Um bom advento a todos."


Bruno Silva (Vice-reitor CST Conchas)

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