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Foto do escritorColégio de S. Tomás

Maio é um mês especial. É o mês de Nossa Senhora e, por isso, neste mês rezamos o terço todos os dias com os nossos alunos, fazemos Nossas Senhoras Peregrinas nas salas de Pré-escolar e 1.º ciclo que os alunos levam para casa para rezar em família, falamos da história dos três Pastorinhos e das Aparições de Fátima e vamos a Fátima a pé, sempre que podemos.

Desde que os nossos filhos entraram no colégio que todos os meses de Maio temos a sorte de receber a visita da Nossa Senhora Peregrina em casa. O Manel vive este mês com grande expectativa. Quando chega o seu dia de trazer a Nossa Senhora, é sempre uma grande alegria poder partilhar esta vivência com a sua família, tornando a oração da noite um momento ainda mais extraordinário. (Família do Manuel Cordeiro, 4 anos Sete Rios)

Terço


Este ano, fomos a pé a Fátima no 13 de Maio com um grupo de professores e alunos do 3.º ciclo em diante:

Quando na assembleia nos propuseram fazer a peregrinação, não pensei duas vezes e fui logo à procura de amigas para virem comigo. Apesar de ter ficado um bocado desmotivada por ninguém querer ir, fui na mesma e foi das melhores experiências da minha vida. O que mais se destacou foi a forma como Deus estava em cada coisa, em cada pessoa; o facto de nunca me sentir sozinha, mesmo não estando acompanhada e, por fim, as amizades que fiz, que me marcaram muito. Leonor Machado (9.º ano)

Foto do escritorColégio de S. Tomás

“Tocar Música”. Que dom! Que extraordinário assistir a esse facto: alguns de nós conseguem “tocar na Música”, participam dela. Na verdade, dá-me a sensação que o que acontece é que algumas pessoas se deixam tocar pela Música. Tocar bem Música é, de alguma forma, deixar-se tocar por ela.


Sabendo que é fundamental educar os alunos na Beleza e para a Beleza – é mesmo verdade que a Beleza salvará o mundo! – numa das últimas Assembleias do 2.º ciclo quisemos mostrar Beleza. Falámos com os alunos do nosso Ciclo que aprendem algum instrumento a um bom nível e desafiámo-los a partilharem o seu talento com os amigos.


O resultado foi uma surpreendente explosão de Alegria verdadeira, que ora nos deixou a dançar nas cadeiras a ouvir a excelente guitarrada do Francisco Ramos, ora nos deixou às palmas ao som de um ritmado boogie-woogie tocado ao piano pelo Sebastião da Cunha, ora nos deixou em serena contemplação com a música composta pela Clara Marcelino e Carmo. E muitos outros alunos se seguiram!

No dia 5 de maio de 2021, toquei piano nas Assembleias do 5.º e 6.º ano. Toquei uma música que inventei. Toco piano desde pequena, mas sempre gostei de inventar músicas. Escolhi essa música porque queria motivar os meus colegas para a possibilidade que todos nós temos para tocar um instrumento. Ter tocado para o 5.º e 6.º ano foi incrível! Espero que tenham gostado e que se tenham divertido como eu me diverti com esta melodia. Clara Marcelino e Carmo (6.º ano)

A boa Música é uma expressão de Arte que torna gritantemente patente o nosso desejo de Beleza, porque penetra diretamente na alma, quase sem nos darmos conta, e nos faz perceber sem grande raciocínio que há ali qualquer coisa que nos corresponde, que corresponde às nossas exigências originais.


Naquela Assembleia todos assistimos a esse facto. Todos ganhámos. Os que ouvimos, pelas razões evidentes, e o que tocaram, porque voltaram a perceber que o seu talento serve precisamente para ser partilhado e para dar verdadeira alegria a todos quantos deles beneficiam.


Bernardo do Valle de Castro (Professor 2.º ciclo)



Foto do escritorColégio de S. Tomás

No confinamento, o Tomás Fonseca, a Diana Santos e eu escrevemos uma peça de teatro sobre Fernando pessoa, que estudámos este ano em aula, porque nos começámos a interessar pelo homem que ele foi, com as perguntas que ele tinha diante da realidade. Foi uma maneira de tornarmos a matéria algo nosso, que não era só para decorar, tinha realmente haver com a nossa vida.


Depois de escrito, propusemos ao nosso ano encená-lo. Juntou-se um grupo e foi engraçado ver como cada um trazia o seu olhar, que muitas vezes não correspondia ao meu.



Mas não foi algo negativo, a peça tornou-se ainda melhor quando eu deixei de a ver como uma coisa nossa (dos três que a escrevemos), mas como algo de todos aqueles que se juntaram. Entregar este trabalho foi a melhor maneira de viver isto, foi o que o tornou tão bem sucedido e tão bom para mim e todos os que fizeram parte disto.


O teatro foi para além do que imaginámos inicialmente, ganhou uma qualidade que não esperávamos e foi mais do que um teatro: foi ocasião de autodescoberta, nesta fase da nossa vida em que nos perguntamos sobre quem somos e quem queremos ser e foi ocasião para aprofundarmos a nossa amizade.


Leonor Abranches Pinto (12.º ano)


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