O que se ganha é imbatível

A minha participação no Concurso de Debates foi uma das experiências mais completas e enriquecedoras que tive durante todo o meu percurso no CST, onde estou desde os meus três anos.

Este concurso estimulou o meu pensamento crítico em relação ao que nos rodeia, obrigando-me a analisar a tese em causa de diferentes perspetivas (a favor e contra) e os temas propostos enriqueceram, claramente, o meu conhecimento.

Claro que exige bastante tempo e trabalho, para além da pressão que é falar para uma plateia mas, exatamente por isso, é uma ótima preparação para situações semelhantes com que nos iremos deparar no futuro.

Sem dúvida que aprendi imenso e acho que para nós é um benefício enorme andar num colégio que promove iniciativas como esta, por isso aconselho todos os alunos a aproveitarem esta oportunidade!

Marta Malato (10.º ano, Prémio Individual da Meia final do Concurso de Debates)

A Democracia em boas mãos

A Cimeira das Democracias decorreu no passado dia 22 de abril, organizada pelo Instituto de Estudos Políticos (IEP) da Universidade Católica Portuguesa, e tinha como tema a presidência portuguesa ao conselho da União Europeia.

O dia era composto por uma sessão de abertura com o Dr. José Durão Barroso, a Dr. Elisa Ferreira (comissária na UE) e o Embaixador Nuno Brito (representante permanente de Portugal na UE), diversas aulas abertas e a cimeira propriamente dita. Com equipas de várias escolas de todo o país a representar, tal como o nome indica, uma democracia à escolha da equipa, foi-nos encarregue o futuro da República da Irlanda durante a cimeira.

Para nós, os alunos, a cimeira consistia na leitura de uma moção com uma duração de 2 minutos para todos os presentes, trabalhada previamente com a ajuda da nossa tutora, a professora Maria João Matos e, da parte da tarde, cada um dos elementos da equipa ia para a sua comissão, onde trabalharíamos em conjunto com os representantes dos outros países para chegar a uma só moção conjunta.

A Europa social, a Europa global, a Europa digital, a Europa verde e a Democracia e governabilidade na União Europeia eram os temas das cinco comissões. Foi me encarregue a Europa verde, mas acredito que falo por todos os meus colegas quando digo que este dia foi um desafio!

Desde o saber fazer cedências por um bem comum, um bem democrático, e até, de acordo com o tema, um bem europeu, ao saber defender as nossas posições não como indivíduos mas como país, como Irlanda.

Projetos extracurriculares como estes que o Colégio de S. Tomás nos propõe dão-nos a provar um bocado do mundo.

Com as 12 horas de Cimeira que vivemos experimentámos verdadeiramente a política, e afirmo que foi de tal modo gratificante que em mim, aluno sempre dotado para as ciências, me surgiram dúvidas relativamente ao rumo que devia tomar com a minha vida.

Resta apenas agradecer. Primeiramente ao colégio por permitir e patrocinar tais projetos, à nossa professora Maria João que sempre se dispôs a ajudar no nosso trabalho, e por fim à Universidade Católica por organizar um open-day tão inclusivo e desafiante como este. Em nome da delegação da Irlanda, Obrigado.

Diogo Beirôco Gonçalves (12.° B)

Eu não Te deixo sozinho

A Quaresma é para nós um tempo de amizade mais íntima com Jesus, um tempo para estarmos mais com Ele, de O conhecermos melhor. Por isso todas as sextas-feiras de Quaresma fizemos a Via-sacra com os nossos alunos do pré-escolar e 1º ciclo, o que nos lembra o caminho que Jesus fez desde que foi condenado à morte até ser sepultado.

Quando um amigo sofre, nós podemos fazer-lhe companhia, é isso que também fazemos na Via-Sacra.

Quando Jesus foi preso todos os discípulos fugiram com medo. S. João, o mais novo dos doze, aquele que tinha posto a cabeça no ombro de Jesus na última ceia, também tinha medo, mas ficou a fazer companhia a Jesus e a Nossa Senhora. Ao fazer a Via-sacra queremos imitar S. João e fazer companhia a Jesus, lembrando-nos do que Ele sofreu porque nos ama tanto. Queremos dizer-lhe: “Eu não Te deixo sozinho”.

Este ano começámos por fazer a Via-sacra por Zoom. Foi muito bom fazer este caminho na companhia das famílias. Através da Via-Sacra as crianças acompanhavam muito bem a história da Paixão de Jesus.

Na Via-Sacra olhamos para a cruz, ouvimos as leituras, cantamos, rezamos… todos gostam muito de participar e estão sempre muito atentos. É impossível não ficarmos comovidos ao lembrarmo-nos de como Jesus gosta tanto de nós!

Luisa Ferreira Pires (coordenadora Catequese)